sábado, 28 de janeiro de 2012

Segura, peão!



O treinador Krysppyn Gold, vindo do pacífico condado de Montes Verdes, Paraíso, localizado no interior de Goldenrod, elevou sua fama ao mundo, trazendo a tona traços dos mistérios fascinantes da genética.

A saga do vaqueiro

Buscando sua afirmação como treinador, Gold saiu do interior onde vive para dar início a sua jornada. Dindinha, que cuidou dele na ausência da mãe, apostava no garoto. “Ele é um menino bão! Sabia que ia ganhar esse negoço desse rodeio aí!” Sentenciou a mulher.

A professora Aninha foi outra que acompanhou a trajetória do garoto dourado. “Ele é bem desleixado”, relatou. “Lembro que no dia de vir buscar o seu pokemon, ele chegou atrasado. Deu sorte de ficar com o seu fiel companheiro, o Totodile. Acho que o destino realmente reservava algo de grande para ele”, assegurou Aninha.

“Em pensar que até um dia desses ele tinha perdido a pokedex e quase não consegue se inscrever na competição”, lembrou a professora ao dizer que o garoto deu bastante trabalho. “Mas, apesar de tudo, eu sei que ele tem um bom coração e um talento nato”, completou.

O sangue Dourado

Em meio a peões que cuidam de Milktanks e Tauros, num simpático lugar onde a economia funciona da produção de Moo Moo Milk. Foi este lugar onde Gold nasceu. Sua mãe é Milla, que à época fazia parte da Elite dos 4, no posto que foi ocupado anteriormente por Patrícia e agora por Juliana. Seu pai, um homem simples, que cuida da roça em sua propriedade e nunca mudou de lugar e pouco cresceu.

Pouco depois do filho nascer, Milla foi chamada para os seus deveres de Princesa da Ilha Shoul, abdicando, inclusive, do posto de Elite Four. Deixou o menino aos cuidados do pai e pouco se meteu em sua vida. Nesse ponto da história é que muitos poderiam pensar que um garoto de sangue real, filho da Elite dos treinadores, poderia ser apenas um talento desperdiçado criado junto ao esterco e longe da realidade das grandes batalhas. Engano.

Hall da Fama do campeão

“Sei que ele não é um qualquer, o garoto conseguiu passar do ginásio de Vermillion com um time voador de primeira. Desde aquele momento sei que ele tem algo mais”, relatou o Cérebro da Fronteira Felipe Estranho, Magnata da Arena.

Com um Dragonite em seu elenco que ficou de fora da Grande Final, vamos tentar desvendar através do time que postula o Hall da Fama dos campeões da Liga, os segredos do primeiro vencedor da Liga Continental da Aliança e – a partir de então – o homem a ser derrotado.

Touro indomável (Tauros)

O Tauros de Gold mostrou todo seu vigor e disposição na final. Escolha perfeita para começar a luta, o pokemon aliou sua velocidade e força à neutralidade de tipo, desconsertando qualquer estratégia inicial de Ruby. O pokemon normal permite cadenciar a luta, enquanto suas virtudes permintem decidir.

Moo Moo Feelings (Miltank)

Grata surpresa na Liga. Um pokemon guardado para a grande final. Não é um pecado esconder uma surpresa para se ter uma carta na manga numa competição. É até virtuoso, mas apenas quando se tem opções para se dar esse luxo. Miltank servia para dar cadência ao jogo e supõe-se – se não for demais enaltecer o campeão – que tenha entrado no time visando a Altaria do oponente.

Estrela da Morte (Starmie)

Extremamente rápida, polivalente e de resistência invejável, o pokemon aqua-psíquico foi decisivo em vários momentos da Liga. Ela eliminou Ash Katchum praticamente só e acompanhou o treinador em todas as batalhas da competição.

Guilhotina (Gliscor)

É um tipo de recurso anti estratégia. Sorte para quem usa, azar para quem vê seus planos serem decapitados. A sorte esteve ao lado de Ruby e Walrein com o Sheer Cold durante a competição, mas a abandonou nas garras de Gliscor, que vinha confundindo os adversários até então com sua combinação de tipos e tutores na manga, decidiu a Liga com a sorte dos campeões.

Frenzy Plant (Meganium)

O pokemon foi conseguido através de uma troca. O rebelde Cristal não tinha planos para seu pokemon inicial (espécie extremamente raro) e o passou adiante. Pode-se dizer que foi o mais perto de conquistar a Liga que o participante chegou. Não era de se notar também o motivo: Meganium tinha apresentado um temperamento rebelde durante o início da competição. Outro ponto forte a favor de Gold foi domesticá-lo a tempo de chegar com ele ao Hall da Fama.

Já é no jacaré (Feraligatr)

O inicial de Gold. ‘Amigão’ como ele mesmo o chama, para horas boas e ruins. O pokemon aquático sempre esteve junto à Krysppyn em suas decisivas batalhas e momentos críticos. Na final não foi diferente. O desempenho pode não ter sido de destaque, como o de Tauros ou Gliscor, mas o aligátor fez sua parte: peitou o desafio ao lado de seu treinador sem medo, dando a confiança necessária para a vitória.

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